O que são pauzinhos vietnamitas?
Tradicionalmente, os vietnamitas usam apenas um utensílio para comer: pauzinhos. O uso de pauzinhos incorpora o espírito de síntese e raciocínio.
Quando os ocidentais usam um conjunto de instrumentos de pelo menos três tipos: colher, garfo e faca, cada um de água tem uma função limpa e precisa (produto do pensamento analítico), os pauzinhos do Vietnam realizam de maneira muito flexível uma série de funções: pegar comida, empurre o arroz, esfarele, compartilhe, mexa, mexa, misture, raspe, etc. estender o braço para retirar os alimentos. Esses instrumentos só podem se originar entre os povos produtores de arroz na planície de inundação do sul da Ásia, os Cem Viets. Os indianos e muitas pessoas no Sudeste Asiático comem com os dedos. Mesmo os chineses antes dos Tsans não usavam pauzinhos, mas os dedos. Não foi até o período Tsan-Han e a anexação do sul que eles usaram pauzinhos, originalmente destinados a cortar alimentos sólidos em sopas. Não foi até muito mais tarde que eles foram amplamente adotados.
No Vietnam há todo o tipo de pauzinhos: em bambu, flexível e sólido, resistente ao calor, em ébano cujo brilho aumenta com o tempo, em laca com ou sem incrustações de madrepérola, verdadeiras obras de arte em miniatura, em jade, precioso e fresco, em precioso marfim, cuja frescura arrepia os alimentos mais quentes, em madeira kim giao, madeira preciosa que só existe no Parque Nacional Cuc Phuong, em prata, com fama de detectar venenos
O uso de pauzinhos está enraizado nos costumes há tanto tempo que é acompanhado por uma verdadeira filosofia dos pauzinhos. Primeiro, o do casal: “vo chong nhu dua co doi” (marido e mulher são como pauzinhos, ou um par de provérbios) ou “vo dai khong hai bang dua venh” (Feme niaise é menos ruim que paus velados). Na época de Le, o juiz mandarim quebrar um par de pauzinhos significa que o divórcio foi declarado. Assim é a filosofia de muitos: um pacote de pauzinhos representa união e comunidade “Vo dua ca nam” é uma frase para estigmatizar aqueles que tendem a generalizar demais, independentemente da individualidade.